Malditas antenas Haarp: Reflexões sobre o fanatismo

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Resumo

Vimos no Brasil uma onda de fanatismo e negacionismo em torno do que chamamos de movimento bolsonarista. Essa massa verticalizada e neofascista, que após a perda das eleições a presidência, se dispusera a acampar em frente a quartéis do exército para pedirem um golpe de estado. Tais atos se converteram em demonstrações de fanatismo e relativo negacionismo, a ponto de um dos manifestantes afirmar que as chuvas que estavam ocorrendo, em alguns dias ao longo do ato golpista, eram uma manipulação do tempo através da tecnologia de antenas Haarp, fato que motivou nosso pesquisa. O objetivo desse artigo é discorrer sobre os possíveis mecanismos geradores do fanatismo e negacionismo na massa. Para isso, lançaremos mão de conceitos psicanalíticos expostos em três momentos distintos, são eles: Da negação da realidade em Freud a hipnose gerada na massa, os mecanismos alienantes do bolsonarismo e o funcionamento fanático.

Biografia do Autor

Marcio Garrit, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC/RJ

Psicanalista, professor e filosofo. Doutorando em Psicologia clinica pela PUC/RJ, Mestre em Psicanalise, saúde e sociedade pela UVA/RJ e Bacharel em filosofia pela Unisul/RS. Membro da SPID - Sociedade de Psicanálise Iracy Doyle/RJ. Pesquisador das áreas de cultura e tecnologia aliada a psicanálise.

Monah Winograd, PUC-Rio

Psicanalista, Professora do Departamento de Psicologia da PUC-RIO, coordenadora do Laboratório de Pesquisas Avançadas em Psicanálise e Subjetividade (LAPSU) e do Laboratório de Humanidades Digitais da PUC-Rio

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Publicado

2023-09-29

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Artigos