Mapas da psicanálise contemporânea: a linguagem em André Green e Thomas Ogden

Autores

  • Thais Klein Universidade Federal Fluminense - UFF

Resumo

O artigo traça uma espécie de mapa que visa contemplar a questão da linguagem no pensamento de André Green e Thomas Ogden. O objetivo é apresentar diferentes formas de conceber a linguagem em sua articulação com a situação analítica, assinalando a importância de discussão dessa temática. A questão da linguagem na obra de André Green tem um lugar central: a partir de um diálogo com a semiótica de Pierce e uma determinada concepção de terceiridade, Green enfatiza sua função de simbolização. Ogden, por sua vez, em consonância com outra noção terceiridade, destaca o aspecto expressivo da linguagem que não se restringe ao símbolo, delineando seu uso na situação analítica. Estas duas concepções comportam pontos de encontros e desencontros, englobando diferentes noções de terceiridade e perspectivas clínicas – menos do que eleger um caminho, o objetivo é fazer um diálogo entre as teorias sobre a linguagem desses dois nomes importantes da psicanálise contemporânea. 

Biografia do Autor

Thais Klein, Universidade Federal Fluminense - UFF

Psicanalista, Doutora em Teoria Psicanalítica (PPGT-UFRJ), doutora em Saúde Coletiva (IMS-UERJ). Membro do grupo brasileiro de pesquisas Sandor Ferenczi, membro do Núcleo de Estudos em Psicanálise e Clínica da Contemporaneidade (NEPECC - UFRJ) e membro convidado da Formação Freudiana. Professora adjunta do curso de Psicologia da Universidade Federal Fluminense (UFF-PURO).

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Publicado

2022-12-22

Edição

Seção

Artigos